terça-feira, 21 de outubro de 2008

Padre Nuno Filipe, o sempre jovem



No próximo dia 22 de Novembro, o P. Nuno Filipe dos Irmãos de S. João de Deus celebra 83 anos de idade. Falar sobre a vida e a pessoa do P. Nuno Filipe é algo notável e difícil de fazer.


A vida das pessoas não cabe um artigo de opinião, muito menos a dele. O facto de conhecer o P. Nuno Filipe há alguns anos permite-me falar dos ideais, sonhos e paixões dele, até hoje, é como mergulhar, ao mesmo tempo, em uma vida simples, mas profundamente complexa: cheia de amor, humildade, serviço, misericórdia e martírio.

O sonho e a paixão por S. João de Deus. O P. Nuno Filipe é o maior divulgador nacional de S. João de Deus. E tem-no dado a conhecer com ardor, competência, convicção e amor.

O sonho da entrega à sua vocação hospitaleira como Irmão Sacerdote e Homem da escrita de temas hospitaleiros e outros.

A paixão de escrita estende-se a todos os que vivem à maneira de S. João de deus e dai uma dezena de livros e biografias de figuras hospitalares da Província uns publicados e outros à espera.

E estende-se ainda a todas as categorias de pobres, doentes excluídos, necessitados, ontem e hoje, doutores hospitaleiros que ele vai defendendo nos seus direitos e dignidade.

A paixão pelos jovens associada à pastoral vocacional. Foi nesta área que escreveu as Cartas aos Jovens (um dos meus livros predilectos). E uma paixão que provoca dor no P. Nuno Filipe. Tudo o que faz com eles, para o P. Nuno Filipe é sempre pouco.

O P. Nuno Filipe cadeia todos estes sonhos e paixões com três grandes motores: a sua vida, estudo e aplicação da Doutrina Social da Igreja; o seu amor e entrega a Cristo; e a competência humana e pastoral na área das ciências humanas como que escreve.

Poderia a Igreja dispensar o seu contributo em todas estas frentes? Ninguém é insubstituível, mas… há os que fazem muita falta aqui e além.

Para terminar deixo aos leitores do Demoliberal um recado: a melhor maneira de homenagear o Padre Nuno Filipe é deixar-se contagiar com convicção e ardor pelos seus sonhos.

Tomás Freitas

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