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O poder, a política, a República Portuguesa, o Palácio de Belém. Vários artistas foram convidados a conceber obras que falam destas questões e comemoram a implantação da República. Até 30 de Novembro no Palácio de Belém, em Lisboa. |
Joana Vasconcelos, Julião Sarmento, Noé Sendas, Paulo Catrica, Pedro Calapez, Rita Sobral Campos, Rodrigo Oliveira e Susana Mendes Silva foram os artistas convidados pelo comissário Miguel Amado para conceber obras inéditas para esta exposição. Os vários trabalhos abordam, segundo o comissário, a "dimensão simbólica da instituição presidencial" e investigam problemáticas diversas como "a divulgação dos ideais republicanos, os registos alternativos à historiografia oficial, as tradições culturais da ditadura, a monumentalidade da arquitectura de Estado, os usos massificados da bandeira nacional, as mitologias associadas ao 25 de Abril de 1974, a glorificação da imagem dos Presidentes da República e a afinidade entre campo artístico e a esfera governamental." Os artistas escolheram também utilizar suportes muito diferentes - escultura, vídeo, pintura, fotografia e até uma performance que envolve um blogue e uma conversa por skype, um software de comunicação na internet. A peça "Uma História", de Susana Mendes Silva, convida os espectadores a marcarem previamente a sessão para, via skype, ouvirem a "história/peça" da artista. Esta é a segunda exposição de arte contemporânea a inaugurar no Palácio de Belém, dinamizada pela Presidência da República no âmbito da comemoração da implantação da República. |
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