quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Tempo da Quaresma: reflexão, conversão e penitência














Neste tempo, entre o Natal do Senhor e Sua Páscoa, devemos ter presente e ser conscientes de três disposições:

-Fomentar a conversão do coração;

-Praticar obras de penitência: o jejum, a mortificação, a esmola...

-Não se esquecer que a Quaresma e um tempo especial para nos aproximarmos mais de Deus.


Nesse período, a liturgia da Igreja convida-nos, com insistência, a purificar nossa alma e a recomeçar novamente nossa caminhada com Aquele que é o Caminho. A Quaresma faz parte do ciclo pascal. Começa na Quarta-feira de cinzas e termina na Quinta-feira Santa pela manhã. Mas, você poderia me perguntar: "Padre, qual é o sentido da Quaresma? Por que Quaresma?"

Nesse tempo, lembramos os 40 anos do povo de Deus no deserto e também revivemos os 40 dias em que Jesus passou no deserto a fim de se preparar para a Sua missão. Poderíamos lembrar também os 40 dias do dilúvio. É um tempo de nos consagrarmos mais intensamente à escuta da Palavra de Deus, à oração e ao maior domínio de nós mesmos, para nos convertermos a Cristo e a Seu Reino.

Quais são as principais celebrações quaresmais? Quarta-feira de Cinzas, celebrações penitenciais, celebrações catecumenais, Domingo de Ramos e Missa do Crisma, quando se celebra o nascimento do Sacerdócio Ordenado. Importante lembrar que nesse período também acontece a "Campanha da Fraternidade", que neste ano nos convida à solidariedade com a pessoa portadora de deficiência, e a criar condições para superar preconceitos e assegurar uma verdadeira convivência e inclusão.

Quanto aos símbolos da Quaresma: a cor roxa, as cinzas e a cruz lembram o caráter de penitência e conversão. O jejum nos convida a dar mais atenção à Palavra de Deus. A "Campanha da Fraternidade" é um apelo de conversão pessoal e comunitária por meio de gestos de solidariedade e, as músicas expressam o sentido do mistério de Cristo celebrado.

Em síntese é isso o tempo da Quaresma. Um grande abraço e não tenham medo de rasgar o coração para viver bem esse tempo de Graça!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Porque é que gostas tanto do Cláudio?

















Recentemente alguém perguntou me porque razão eu gostava tanto do Cláudio.
A minha resposta foi curta e rápida. Na verdade poderia dizer o seguinte:
Gosto dele, porque ele não é autoritário, orgulhoso, egoísta, interesseiro.
Habituei me ao longo do tempo a admira- lo pelas suas qualidades e virtudes.
Hoje é o IRMÃO que eu nunca tive. Sinto ORGULHO nisso.
O Cláudio não precisa dos meus elogios, nem dos de ninguém, para ser o que realmente é.
por isso vamos ao que interessa. A resposta ao facto de eu gostar muito do Cláudio é respondida com uma outra pergunta.
QUEM É QUE Não GOSTA DO CLÁUDIO?


Por: Tomás Freitas

O meu BELEM n merecia esta derrota.
















O Belenenses, declarado candidato à luta pela conquista do título nacional do escalão de juniores, foi literalmente surpreendido por um Marítimo que, pese embora com argumentos mais humildes e mais limitados, arrasou, numa primeira parte espectacular e com sete golos, os jovens 'azuis' de Belém.

Na realidade, os verde-rubros tiveram uma entrada de leão ( e não era disfarce de Carnaval), marcando logo aos 3 minutos, numa jogada em que Tiago rasgou a defesa de Belém pelo seu lado esquerdo, e aos 12 minutos, na sequência de um bom lance de futebol ofensivo, com Tiago a fazer novamente estragos pelo lado esquerdo da defesa do Belenenses mas, desta feita, a cruzar para a entrada de cabeça de Graça, a bater inapelavelmente o guardião Luís Rodrigues.

Foi uma entrada de rompante e com uma eficácia ofensiva impressionante, que deixou os jogadores lisboetas atordoados, pese embora uma reacção pronta que valeu o primeiro golo por intermédio de Filipe Paiva. Mas Tiago, o avançado do Marítimo (que bela primeira parte) estava endiabrado e, na exemplar execução de um livre directo, dilatou a vantagem. Com um futebol directo, feito em velocidade, principalmente no aproveitamento do contra-ataque, o Marítimo dilataria a vantagem por Dino, com os forasteiros ainda a reduzirem, mas de novo Dino, em puro lance de contra-ataque, a fixar o resultado da primeira parte em 5-2.

Estava feito o resultado. Ou quase. Na segunda parte o Marítimo geriu a vantagem, com muito coração, ante um Belenenses que procurou sempre minimizar os estragos. Mas só isso!

Reacções

Daniel Quintal (treinador do Marítimo): "Foi uma vitória clara, justa e inequívoca, uma lição táctica, de contra-ataque e de ataque rápido. Fomos uma equipa empenhada, como sempre, mas hoje com poder individual que desequilibrou".

Rui Jorge (treinador do Belenenses): "Não começamos bem o jogo e sofremos hoje quase tantos golos como nos restantes fora de casa".

sábado, 21 de fevereiro de 2009

PARABÉNS ao MELHOR IRMÃO DO MUNDO



Os Pequenos de hoje que amanhã serão GRANDES

Filipe Paiva
















Filipe Paiva fala numa voz calma e de sorriso afável. Custa a acreditar que, dentro de campo, este central "deixa a pele" e não se coíbe de jogar duro se for necessário. Para além disso, é o patrão do jogo aéreo nos juniores do Belenenses, onde actualmente milita, e é dado como um jogador com enorme futuro, sobretudo numa equipa com o perfil da que actualmente representa.

No entanto, o Sporting parecia não pensar da mesma maneira. O clube leonino dispensou o jovem central no final da época passada, após cinco anos em que representara todas as camadas a partir de Infantis B. Filipe ingressava então no Belenenses, para aquela que era a sua primeira aventura fora da Margem Sul e da localidade onde habita, Alcochete.

De facto, desde o início da sua carreira que o central estivera relativamente próximo da casa onde mora com os pais. Os seus primeiros toques foram dados no clube local, o Alcochetense, e ao transitar para o Sporting passou a efectuar os treinos e jogos na Academia, também situada nas imediações da sua terra-natal. Segundo conta, os responsáveis leoninos viram-no a jogar pelo seu primeiro clube e chamaram-no para fazer "três treinos de captação no Sporting". "Passados esses três treinos, fiquei", relembra.

Tinha 12 anos quando os leões o foram recrutar às escolas do Alcochetense, 17 quando saiu para rumar a Belém e trocar o equipamento listrado de verde e branco por outro em tons de azul. No entanto, Filipe Paiva não guarda quaisquer ressentimentos para com o clube leonino. O central tem até uma explicação bem racional para a sua dispensa. "A época passada não correu como eu queria, e como o Sporting agora tem mais opções para a defesa, achei melhor sair esta época, para poder voltar a jogar e a ser o jogador que era". Arrogância? Nada disso. Apenas consciência do seu valor, e certeza quanto àquilo que pretende do seu futuro.

Novos desafios

Aos 17 anos, Filipe Paiva abraçava assim, de braços abertos, uma nova fase da sua carreira como futebolista. Uma que não é necessariamente fácil - a distância obriga a alguns sacrifícios - mas que tem valido a pena. "A época está a correr muito bem", considera o jovem defensor. "Tenho estado sempre a jogar, já fiz um golo, já joguei pelos seniores, pela equipa dos não-convocados, e tenho sido sempre titular. Espero que continue!", remata o central, em balanço do seu ainda curto período no Estádio do Restelo.

A opção de vir para o Belenenses também não foi infundada nem feita levianamente. Como jovem decidido que é, Filipe escolheu um clube onde tivesse oportunidade de, no futuro, chegar à equipa principal. "Agora, no Sporting, a base já é muito jovem, e cada vez vai ser mais difícil subir aos seniores", equaciona o central. "No Belém, as condições são mais favoráveis para se chegar aos seniores", completa.

É óbvio que, para um natural de Alcochete, a mudança para um clube de Lisboa acarreta algumas dificuldades. Na escola por exemplo. "Agora devo ir estudar para o Restelo, e por isso devo passar a apanhar o barco das 06h45 para chegar à escola", sorri Filipe Paiva. "Não sei como vai ser, mas que vai ser difícil vai", completa, com uma gargalhada. Mesmo assim, o jovem pretende ser bem sucedido no 11º ano do curso que frequenta, o de Ciências Sócio-Económicas.

O afastamento da casa familiar também causa alguma estranheza a este jovem de 17 anos. No entanto, e como refere, "os meus pais apoiam-me sempre, querem é que eu seja feliz, e se eu quiser vir para o Belenenses ou ir para outro lado, eles vão-me apoiar sempre. Isso é ideal para mim", completa.

Aprender dos mais velhos

Na sua carreira futebolística, Filipe Paiva teve a particularidade de já ter trabalhado com diversos ex-futebolistas. No Sporting, nunca esteve sob as ordens de Paulo Bento. Mas na Selecção sub-17 foi treinado por Paulo Sousa e, actualmente, faz parte do plantel de juniores belenense, a cargo de outro ex-internacional, Rui Jorge.

O jovem considera benéfica a oportunidade de trabalhar sob a alçada destes ex-profissionais do desporto-rei. "Penso que os métodos de trabalho dos ex-jogadores são muito bons", opina. "Eles tentam-nos transmitir ao máximo as suas ideias, e penso que isso é favorável para nós". O facto de o seu actual treinador ter feito carreira na defesa também vem jogar a favor do jovem central, que tem sido um dos "aprendizes" mais directos de Rui Jorge. "Ensina-nos a fazer as coberturas, as posições, as segundas linhas...", conta Filipe Paiva, que sente já ter aprendido muito em Belém.

No entanto, um regresso ao Sporting não fica descartado. "Quem sabe, um dia...", diz simplesmente. Para já, Filipe quer é jogar o máximo possível, seja no Belenenses ou emprestado. "O que interessa é jogar", afirma. "Na minha primeira época de júnior, quero é jogar. Depois, o futuro, logo se vê", acrescenta. Com os pés bem assentes na Terra.

Características

Filipe Paiva é um central de estatura considerável, ainda que não especialmente robusto (1,83 e 70kg). O seu ponto forte é o jogo aéreo, que o próprio considera ser uma das suas melhores qualidades. O poder de impulsão que detém, aliado à altura, faz dele um perigo pelo ar, seja a cortar bolas ou a cabeceá-las para a baliza.

Para além do jogo aéreo, o central refere ainda como pontos fortes "a marcação e as coberturas". Em termos de aspectos a trabalhar, refere "a velocidade a reagir às bolas", embora o seu timing de corte e de passe já seja bastante apurado e instintivo. Diz ainda ter que "melhorar o físico", pois como já se disse, é um jogador algo franzino para a posição que ocupa. Nada que, até agora, o tenha impedido de se afirmar em todas as equipas por onde passou. Mas um pouco mais de massa corporal é sempre importante para um central, visto que os jogadores desta posição são muitas vezes chamados a um confronto físico de onde importa sair a ganhar, sob risco de deixar passar o perigo.

No entanto, o jovem impressiona já pela sua maturidade dentro e fora de campo. Com ideias e objectivos bem vincados, e sabendo como os perseguir, Filipe Paiva possui já um dos atributos mais importantes de qualquer jovem jogador. O resto, vem com o tempo.

Nome: Filipe Manuel Carvalho Paiva.
Data de Nascimento: 10/05/1991 (17 anos).
Nacionalidade: Portuguesa.
Altura: 1,83m.
Peso: 70kg.
Posição: Defesa-central.
Clube: Futebol Clube Os Belenenses.

Texto: Pedro Benoliel.
Imagem: Academia de Talentos.

Fredy

















Chama-se Alfredo Gomes Ribeiro, mas tem como nome de guerra Fredy. "Há quem escreva com dois ‘d', mas eu prefiro só com um", afirma com uma gargalhada. Joga no Belenenses, é extremo, e é dele que trata a nossa reportagem.

Fredy nasceu em Angola há 18 anos, a 27 de Março. No entanto, a memória que tem da sua terra-natal é perfeitamente nula, visto que a família emigrou para Portugal quando o jovem tinha apenas três meses. Aliás, o próprio afirma que se "sente português", e foi pelo nosso país que fez carreira nas selecções jovens.

A sua carreira futebolística tem início na Margem Sul, concretamente no Pescadores da Costa da Caparica. Na altura, com apenas cinco anos, desempenhava a função de...guarda-redes. A sua primeira experiência como avançado deu-se no escalão de Escolas A, em que, segundo conta, jogou "uma época à frente". E gostou, tanto que joga até hoje em zonas mais adiantadas do campo. "Gosto mais de jogar a extremo, ou mesmo a ‘dez'", explica, acrescentando que "não gosta de jogar a avançado".

A mudança de posição no terreno de jogo coincidiu, curiosamente, com a sua mudança de clube. Logo que atingiu o escalão de infantis, Fredy vinculou-se ao emblema do Restelo, onde milita até à data. O prémio devido pelos anos de lealdade foi a sua promoção, já esta época, à equipa de seniores, onde é um dos dois jogadores mais novos (sendo o outro André Almeida, ex-Sporting Clube de Portugal).

Apesar de satisfeito com este "prémio", Fredy tem noção da realidade do futebol sénior, nomeadamente a nível da luta pela titularidade. "É complicado, há jogadores na equipa mais experientes que eu." No entanto, este jovem não baixa os braços, e age de acordo com uma convicção: "é complicado, mas não é impossível!" Quando confrontado com o facto de a equipa do Belenenses ter uma elevada percentagem de jogadores brasileiros (63%), Fredy também não se mostra preocupado. "Isso são opções dos ‘misters' e do presidente. Eles fizeram as escolhas deles e nós só temos que aceitar". Fredy deixa apenas a garantia de que vai trabalhar para mostrar que há lugar no onze para os jovens portugueses.

Ídolos

Outro facto inescapável ao falarmos deste jovem extremo é a sua semelhança física com Mano. Ambos os jogadores têm o mesmo tipo físico - atarracado e corpulento - e até o penteado é semelhante, ainda que o de Fredy seja mais curto. De igual modo, ambos os jogadores ocupam posições nas alas, podendo jogar tanto na esquerda como na direita, ainda que Mano seja defesa e Fredy extremo. Assim, é surpreendente saber que o jovem não tem como modelo o seu colega de equipa mais velho.

De facto, Fredy aponta como principal referência um jogador bem conhecido dos aficionados portugueses, mas que desde há duas épocas milita no campeonato inglês. "Um jogador que acho que joga mais ou menos como eu é o Nani", refere o sorridente dianteiro belenense. "Mas não é o jogador de que eu mais gosto", confessa. O verdadeiro ídolo de Fredy é um nome que, à partida, pouco tem a ver com a posição que este ocupa no terreno: "Thierry Henry". No entanto, o jovem extremo não sonha em representar o Arsenal. As suas ambições inserem-se dentro do mesmo campeonato, mas centram-se num dos maiores rivais dos gunners: o Manchester United. Em termos de treinadores, "nada de especial". "Venha o que vier, tenho que dar o máximo que posso", responde simplesmente o dianteiro.

Características

Fredy é um polivalente ofensivo que joga muitas vezes sem posição fixa. Um autêntico "vagabundo" da frente de ataque, aparecendo quer à esquerda, quer à direita, ou ainda como segundo ponta-de-lança ou médio ofensivo. No entanto, a posição que diz preferir é nas alas, onde pode fazer uso da sua técnica no um-para-um.

É um jogador irreverente e irrequieto, mas mais resistente do que é hábito nos extremos (pesa 69kg para 1,69m de altura). É rápido e lutador, mostrando-se aguerrido no ataque à bola. Possui ainda um razoável remate, embora admita que a posição de ponta-de-lança não é o seu forte.

Enfim, um jogador com algum talento, que espera poder afirmar-se para os lados de Belém.

Nome: Alfredo Gomes Ribeiro.
Data de Nascimento: 27/03/1990 (18 anos).
Nacionalidade: Angolana/Portuguesa.
Altura: 1,69m.
Peso: 69kg.
Posição: Extremo/Avançado.
Clube: Clube de Futebol Os Belenenses.

Texto: Pedro Benoliel.
Imagem: Academia de Talentos.

André Almeida

















O Sporting, o Benfica e o FC Porto são, sem dúvida, os maiores criadores de jovens talentos do nosso país. No entanto, o elevado investimento na formação acarreta consigo um problema: a colocação dos jogadores uma vez chegados a seniores. É muitíssimo frequente vermos jogadores de considerável potencial serem descartados pelos clubes que os formaram, devido à entrada de novos reforços no plantel, ou simplesmente por excesso de concorrência para a posição que ocupam. É também frequente vermos jogadores lusos a serem preteridos em favor de reforços estrangeiros de qualidade duvidosa, suscitando a frustração, sobretudo entre os jogadores mais jovens. Aos dispensados, não resta então outra opção que não seja tentarem afirmar-se num clube menor. Muitas vezes, isto resulta num "desaparecimento" do jogador dos grandes palcos, tornando-se aquilo a que se chama uma "promessa adiada"; no caso de haver talento fora do comum, pode não constituir necessariamente uma pecha.

É neste contexto que vamos encontrar o nosso jogador de hoje num clube de média dimensão do campeonato português, após ter sido dispensado de um emblema maior. Não querendo pendurar as chuteiras aos 17 anos, André Almeida transitou do Sporting para o Alverca, mais tarde progrediu para o Belenenses, e procura agora afirmar-se na equipa sénior do clube do Restelo. Para já, conseguiu ser um dos eleitos para a pré-época do clube azul, bem como um dos convocados para a mais recente campanha da Selecção sub-19. Conheça mais este jovem talento português.

André começou a sua carreira "no Loures, com nove, dez anos". "No início era mais para entreter, por lazer, mas depois o futebol começou a tornar-se uma paixão para mim", explica o jovem jogador. Na sequência das boas exibições que realizava no Loures, o jovem atraiu a atenção do Sporting, que o recrutou para as camadas jovens. Era então infantil de segundo ano. No entanto, logo na época seguinte, André Almeida foi cedido ao Alverca, num empréstimo com a duração de quatro temporadas. "O Sporting disse que era um empréstimo, mas quatro temporadas, para mim, é uma dispensa", declara o jovem, sem esconder a desilusão na voz.

Terminado este período no emblema ribatejano - e sendo já júnior de primeiro ano - André juntou-se ao Belenenses. No entanto, uma lesão impediu a sua afirmação imediata no clube, embora não tenha obstado a que o internacional sub-19 fosse adicionado ao plantel sénior para 2008/2009.

Polivalência atacante

Um dos factores que pode consagrar André Almeida é a sua polivalência. O jovem realiza todas as posições na frente de ataque, embora jogue "mais vezes a médio interior direito ou esquerdo". No entanto, o jovem confessa que "a minha posição preferencial é a de médio-ofensivo". Casemiro Mior, seu treinador nos seniores do Belenenses, percebeu isso e potenciou o gosto do jovem pela posição. "O treinador tem-me dado oportunidade de mostrar essa posição", diz André Almeida. "É nela que me sinto bem, e espero demonstrar qualidades nessa posição".

Em relação aos seus pontos fortes e fracos - a habitual auto-avaliação - André Almeida é igualmente objectivo. "Penso que a qualidade de passe é um ponto forte. E não saber jogar com o corpo talvez seja o meu ponto mais fraco. Não saber proteger bem a bola...", considera o jogador. E reconhece que a sua pouca envergadura física - apesar de alto - também pode ser um problema. Por isso mesmo, André deveria fazer "horas extra" no ginásio do Belenenses. Mas a lesão contraída à chegada ao Belenenses continua a condicioná-lo. "Todos temos um programa de treino de ginásio, mas eu, por causa do problema que tive nas costas, ainda não posso fazer exercícios para os membros superiores", explica o médio polivalente.

Em suma, André Almeida é o típico jogador com talento, mas que não "encaixa" nos planos dos "grandes". No Belenenses, o jovem encontrou um clube de uma dimensão considerável onde pode explanar o seu futebol e, quem sabe, atrair atenções internacionais.

Nome: André Gomes Magalhães de Almeida.
Data de Nascimento: 10/09/1990 (17 anos).
Altura: 1,86m.
Peso: 75kg.
Posição: Médio interior/Médio-ofensivo.
Clube: Clube de Futebol Os Belenenses.

Texto: Pedro Benoliel.
Imagem: Academia de Talentos.

Tiago Almeida

















A formação de jovens jogadores em Portugal é inegavelmente dominada pelos "três grandes", Sporting, Benfica e Porto. No entanto, isso não quer dizer que os restantes clubes do nosso país não produzam, de tempos a tempos, interessantes valores. O Belenenses é disso perfeito exemplo, sendo que para os lados do Restelo têm aparecido bons jogadores capazes de ombrear com alguns dos que militam nos três principais emblemas portugueses. Há pouco tempo, por exemplo, falámos neste espaço de Fredy; agora, é tempo de conhecer mais um jovem "criado" no Restelo e que denota potencial para mais altos voos.

O seu nome é Tiago Almeida, joga a avançado, e tem-se desdobrado nesta pré-época entre a equipa de juniores e o plantel principal, onde ingressou em conjunto com Fredy e André Almeida (ex-Sporting). É igualmente internacional sub-18 pela equipa das Quinas, que já representou em diversas ocasiões. Um jovem com algum valor, portanto, e que interessa conhecer melhor.

Tiago Miguel Monteiro Almeida iniciou a sua carreira no modesto Casa Pia, com a idade de 10 anos. "Primeiro foi para me divertir", refere "mas depois, ao ver na televisão os outros a jogar, deu-me vontade de também ser jogador profissional". Assim tinha início uma carreira que, até agora, tem sido "sempre a subir".

O avançado ainda faria mais cinco anos da sua formação no Casa Pia, e só no escalão de Juvenis A passaria para o clube do Restelo. O Belenenses é, assim, apenas o segundo clube da carreira de Tiago Almeida, que tal como Fredy foi "lapidado" nas escolas dos azuis de Lisboa.

Dificuldades e confiança

As promissoras exibições do avançado ao serviço quer da equipa de juniores quer da Selecção sub-18 levaram a que, já no início desta época, os dirigentes belenenses decidissem premiar Tiago Almeida. Assim, no início do defeso, o avançado era um dos três jogadores juniores promovidos ao plantel principal. Habituado como estava ao ambiente e características dos juniores, o jogador sentiu algumas diferenças. "Nos seniores o treino é mais físico, mais forte. Os jogadores são mais experientes, por vezes pregam-nos rasteiras... Mas se continuarmos aqui [nos seniores], vamos acabar no mesmo patamar que eles", refere o jovem avançado, numa declaração de auto-confiança que só lhe fica bem. E nem a concorrência dos muitos reforços oriundos do Brasil o assusta. "Isso são opções do ‘mister'. Nós temos é que procurar a nossa oportunidade e mostrar o que valemos", declara resoluto o jovem avançado.

Quando se lhe pede que se descreva como jogador, o jovem é não menos resoluto. "As minhas melhores características são a finalização e o remate", considera. Quanto às mais fracas, refere "o cabeceamento". Em termos de posições, refere que "joga normalmente a ponta de lança". "Aqui nos juniores jogamos em 4-3-3, e jogo a ponta-de-lança. Mas também posso jogar a extremo", explica. Mas confessa que a posição preferida é mesmo a de "matador". Em termos de clubes de sonho, refere o Arsenal, para trabalhar com Arsène Wenger e seguir os passos do ídolo Thierry Henry. Ou, como ambiciona, "talvez até melhor". "O que ele fez é complicado de fazer, mas a minha ambição é sempre fazer melhor que os outros", declara este jogador, voltando a dar mostras de confiança inabalável nas suas capacidades.

Características

Alto e possante (mede 1,80 e pesa 75kg), Tiago Almeida é um avançado muito mexido e lutador, uma verdadeira "carraça" dos defesas adversários. Tendo como forte a desmarcação em velocidade, o jovem apresenta boa capacidade de remate com ambos os pés, bem como um forte jogo aéreo. No um-para-um com o guarda-redes, também não se atrapalha, tentando sempre finalizar da melhor forma.

Enfim, um talento interessante da cantera do Restelo, a seguir em anos futuros. Para já, a subida à equipa sénior pode servir-lhe para se afirmar no futebol português e dar o almejado salto internacional. Confiança não lhe falta, resta trabalhar e ter um pouco de sorte.

Nome: Tiago Miguel Monteiro Almeida.
Data de Nascimento: 13/09/1990.
Altura: 1,80.
Peso: 75kg.
Posição: Ponta-de-lança/extremo.
Clube: Clube de Futebol Os Belenenses.

Texto: Pedro Benoliel.
Imagem: Academia de Talentos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Granda mano JOÃO

Ao Tomás Costa, ao Salta e ao granda João. Hoje sou do Belem! Fui simpantizade do F C Porto, nunca sócio. Hoje sou o Sócio n.º 33781 do Belenenses porque como diz o João Craveiro "para ser Belenenses é preciso ser sócio" . E eu sou. OBRIGADO João!!








































































































































Por : Tomás Freitas e Tomás Costa