terça-feira, 28 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

Júniores A - Sul 2008/09 - 3.º lugar do campeonato.

















Eu com os Júniores do BELEM no último jogo do campeonato na Madeira

Rui Jorge capitão dos nossos juniores




Furia Azul sempre presente na Madeira

É tão bom ver o BELEM festejar golos na Madeira!



Liberdade criativa para o meu BELEM em juniores



O empate a duas bolas pode deixar um 'amargo de boca' a todos os adeptos da equipa da casa, uma vez que o Nacional sofreu o empate no tempo de compensação, mas com a exibição que os jovens fizeram, podem dormir descansados, pois o futuro parece estar garantido. O Belenenses pode-se considerar feliz pelo empate, funcionando assim como um prémio para os jovens jogadores e para os adeptos que acompanharam e apoiaram a equipa.

Os jogadores de ambas as equipas foram de uma enorme entrega e profissionalismo, preocuparam-se apenas em jogar bom futebol, originando assim um jogo muito "à inglesa", resultado disso é a ausência de qualquer sanção disciplinar.

Na primeira parte, a equipa de Rui Jorge teve mais iniciativa de jogo, trocou melhor a bola e ocupou melhor os espaços no miolo do terreno. A equipa madeirense apresentava-se algo lenta e com algumas dificuldades a sair a jogar. De qualquer maneira, foi a primeira a facturar, quando ao minuto 20, Tiago Souza, na marcação de um livre à entrada da área, coloca a bola no campo superior esquerdo, onde Adolfo não conseguiu chegar, originando um belíssimo golo. O Belenenses não se deixou afectar e ao minuto 27 deram muito espaço a Rui Monteiro , que apareceu à vontade na ala e fez o cruzamento para o desvio fatal de Abel Câmara.

As equipas foram empatadas para o descanso e quando voltaram o Belenenses continuou a mandar, com Sagna e Renato a recuperarem muitas bolas e a lançarem bem a bola em Rui Monteiro que fez o que quis no lado direito do ataque, onde várias vezes serviu Tiago Almeida que se revelou algo perdulário.

Isto durou até aos 60 minutos, pois a partir daí, a equipa do Nacional parece que entendeu a maneira de jogar do adversário e começou a cortar todas as suas iniciativas e a empurrá-lo para a sua área.

O golo acabou por surgir ao minuto 67, por intermédio de João Santos, após um bom trabalho de Lovro no lado esquerdo do ataque. O Nacional voltava a estar à frente no marcador e até ao final do encontro, por várias vezes podia ter dilatado a vantagem.

Depois, mesmo quem não acompanha muito o futebol, sabe a velha máxima: quem não marca… E assim foi, ao segundo minuto dos descontos, o Belenenses conseguiu meter a bola no coração da área, onde André Figueiredo fez o empate com um bom golpe de cabeça.

É tão bom ver o BELEM festejar golos!





A melhor equipa do mundo em juniores

Filipe Paiva esteve na Chupana



sexta-feira, 24 de abril de 2009

Filipe Paiva está na Madeira só que não irá Jogar frente ao Nacional

















Segundo fonte segura, acabamos de saber que o Jogador da Selecção Portuguesa já esta na Madeira. A verdade é que não irá jogar e irá assistir o jogo junto de adeptos e sócios do BELENENSES, nomeadamente de Tomás Freitas . No ultimo jogo o Jogador do BELEM teve uma contusão cerebral em que caiu inanimado e perdeu alguma memoria e tendo de descansar durante algumas semanas.

Ele sabe decidir

FUTEBOL JÚNIOR: Filipe Paiva jogou e marcou o golo de Portugal frente à Polónia.
24-03-2009 18:30
A Selecção Nacional sub-18 empatou esta terça-feirafrente à Polónia (1-1), em jogo de preparação disputado em Santa Marta de Penaguião. A equipa polaca abriu o activo por Podrygala (18 min), pertencendo a Filipe Paiva, jogador do Belenenses, (49 min) o tento do empate da equipa nacional.

Os Pequenos de hoje que amanhã serão GRANDES

Filipe Paiva

















Filipe Paiva fala numa voz calma e de sorriso afável. Custa a acreditar que, dentro de campo, este central "deixa a pele" e não se coíbe de jogar duro se for necessário. Para além disso, é o patrão do jogo aéreo nos juniores do Belenenses, onde actualmente milita, e é dado como um jogador com enorme futuro, sobretudo numa equipa com o perfil da que actualmente representa.

No entanto, o Sporting parecia não pensar da mesma maneira. O clube leonino dispensou o jovem central no final da época passada, após cinco anos em que representara todas as camadas a partir de Infantis B. Filipe ingressava então no Belenenses, para aquela que era a sua primeira aventura fora da Margem Sul e da localidade onde habita, Alcochete.

De facto, desde o início da sua carreira que o central estivera relativamente próximo da casa onde mora com os pais. Os seus primeiros toques foram dados no clube local, o Alcochetense, e ao transitar para o Sporting passou a efectuar os treinos e jogos na Academia, também situada nas imediações da sua terra-natal. Segundo conta, os responsáveis leoninos viram-no a jogar pelo seu primeiro clube e chamaram-no para fazer "três treinos de captação no Sporting". "Passados esses três treinos, fiquei", relembra.

Tinha 12 anos quando os leões o foram recrutar às escolas do Alcochetense, 17 quando saiu para rumar a Belém e trocar o equipamento listrado de verde e branco por outro em tons de azul. No entanto, Filipe Paiva não guarda quaisquer ressentimentos para com o clube leonino. O central tem até uma explicação bem racional para a sua dispensa. "A época passada não correu como eu queria, e como o Sporting agora tem mais opções para a defesa, achei melhor sair esta época, para poder voltar a jogar e a ser o jogador que era". Arrogância? Nada disso. Apenas consciência do seu valor, e certeza quanto àquilo que pretende do seu futuro.

Novos desafios

Aos 17 anos, Filipe Paiva abraçava assim, de braços abertos, uma nova fase da sua carreira como futebolista. Uma que não é necessariamente fácil - a distância obriga a alguns sacrifícios - mas que tem valido a pena. "A época está a correr muito bem", considera o jovem defensor. "Tenho estado sempre a jogar, já fiz um golo, já joguei pelos seniores, pela equipa dos não-convocados, e tenho sido sempre titular. Espero que continue!", remata o central, em balanço do seu ainda curto período no Estádio do Restelo.

A opção de vir para o Belenenses também não foi infundada nem feita levianamente. Como jovem decidido que é, Filipe escolheu um clube onde tivesse oportunidade de, no futuro, chegar à equipa principal. "Agora, no Sporting, a base já é muito jovem, e cada vez vai ser mais difícil subir aos seniores", equaciona o central. "No Belém, as condições são mais favoráveis para se chegar aos seniores", completa.

É óbvio que, para um natural de Alcochete, a mudança para um clube de Lisboa acarreta algumas dificuldades. Na escola por exemplo. "Agora devo ir estudar para o Restelo, e por isso devo passar a apanhar o barco das 06h45 para chegar à escola", sorri Filipe Paiva. "Não sei como vai ser, mas que vai ser difícil vai", completa, com uma gargalhada. Mesmo assim, o jovem pretende ser bem sucedido no 11º ano do curso que frequenta, o de Ciências Sócio-Económicas.

O afastamento da casa familiar também causa alguma estranheza a este jovem de 17 anos. No entanto, e como refere, "os meus pais apoiam-me sempre, querem é que eu seja feliz, e se eu quiser vir para o Belenenses ou ir para outro lado, eles vão-me apoiar sempre. Isso é ideal para mim", completa.

Aprender dos mais velhos

Na sua carreira futebolística, Filipe Paiva teve a particularidade de já ter trabalhado com diversos ex-futebolistas. No Sporting, nunca esteve sob as ordens de Paulo Bento. Mas na Selecção sub-17 foi treinado por Paulo Sousa e, actualmente, faz parte do plantel de juniores belenense, a cargo de outro ex-internacional, Rui Jorge.

O jovem considera benéfica a oportunidade de trabalhar sob a alçada destes ex-profissionais do desporto-rei. "Penso que os métodos de trabalho dos ex-jogadores são muito bons", opina. "Eles tentam-nos transmitir ao máximo as suas ideias, e penso que isso é favorável para nós". O facto de o seu actual treinador ter feito carreira na defesa também vem jogar a favor do jovem central, que tem sido um dos "aprendizes" mais directos de Rui Jorge. "Ensina-nos a fazer as coberturas, as posições, as segundas linhas...", conta Filipe Paiva, que sente já ter aprendido muito em Belém.

No entanto, um regresso ao Sporting não fica descartado. "Quem sabe, um dia...", diz simplesmente. Para já, Filipe quer é jogar o máximo possível, seja no Belenenses ou emprestado. "O que interessa é jogar", afirma. "Na minha primeira época de júnior, quero é jogar. Depois, o futuro, logo se vê", acrescenta. Com os pés bem assentes na Terra.

Características

Filipe Paiva é um central de estatura considerável, ainda que não especialmente robusto (1,83 e 70kg). O seu ponto forte é o jogo aéreo, que o próprio considera ser uma das suas melhores qualidades. O poder de impulsão que detém, aliado à altura, faz dele um perigo pelo ar, seja a cortar bolas ou a cabeceá-las para a baliza.

Para além do jogo aéreo, o central refere ainda como pontos fortes "a marcação e as coberturas". Em termos de aspectos a trabalhar, refere "a velocidade a reagir às bolas", embora o seu timing de corte e de passe já seja bastante apurado e instintivo. Diz ainda ter que "melhorar o físico", pois como já se disse, é um jogador algo franzino para a posição que ocupa. Nada que, até agora, o tenha impedido de se afirmar em todas as equipas por onde passou. Mas um pouco mais de massa corporal é sempre importante para um central, visto que os jogadores desta posição são muitas vezes chamados a um confronto físico de onde importa sair a ganhar, sob risco de deixar passar o perigo.

No entanto, o jovem impressiona já pela sua maturidade dentro e fora de campo. Com ideias e objectivos bem vincados, e sabendo como os perseguir, Filipe Paiva possui já um dos atributos mais importantes de qualquer jovem jogador. O resto, vem com o tempo.

Nome: Filipe Manuel Carvalho Paiva.
Data de Nascimento: 10/05/1991 (17 anos).
Nacionalidade: Portuguesa.
Altura: 1,83m.
Peso: 70kg.
Posição: Defesa-central.
Clube: Futebol Clube Os Belenenses.

Texto: Pedro Benoliel.
Imagem: Academia de Talentos.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Furia Azul na Madeira

MADEIRA: DIÁRIO DO 5º DIA
Terça feira dia 21 de Abril, era o último dia, dia este muito bem aproveitado: desde cedo tínhamos destinado este dia para andar de catamaran e fazer as últimas compras, e assim foi.
O dia começou cedo pois teríamos de estar na marina ás 10h e não poderia haver atrasos, e assim foi, lá fomos nós mar adentro à procura dos golfinhos, baleias, cachalotes e tartarugas. À partida a expectativa era alta pois era-nos dito que o tempo estava muito bom e que já se tinham avistado muitos desses animais.
Lá íamos nós numa viagem linda e só tenho um único reparo: num barco com cerca de 40 pessoas só nos éramos portugueses, é muito mau este aspecto. Mas esquecendo isto seguíamos uns nas redes à frente do barco ,outros cá atrás num lugar mais calmo, e assim foi até vermos a primeira tartaruga. A animação era muita dentro do barco, e a única coisa que se passou a ouvir foi os flashes das máquinas fotográficas. Simplesmente linda a paisagem que nós tínhamos pela frente.
A viagem lá seguia e agora queríamos ver algo diferente, algo que em Lisboa não vimos, com excepção do Zoo, e assim foi: uns minutos depois começámos a ver vários golfinhos, que pareciam fazer um show só para nós, era lindo ver aqueles animais no seu habitat natural a saltarem, a fazerem as brincadeiras deles. Íamos todos de boca aberta e sorriso bem rasgado, pois a paisagem contagiava tudo e todos, era uma visão única, e tantas que esta ilha do nosso país tem.
Lá seguimos Á procura de um cachalote que tinha sido avistado por um barco de pesca e que informou o nosso catamaran, mas nada, foi nos explicado que o cachalote vem ao de cima e depois anda debaixo de agua durante 45min a 1hora, voltando só depois a vir ao de cima. Infelizmente não conseguimos ver mas a viagem já estava a ser muito boa e não era isso que a estragava. Agora era tempo de voltar ao Funchal e à marina, uma viagem agitada mas linda, tudo era lindo, não sabíamos para onde olhar, tal não era a paisagem.
Chegados ao Funchal lá seguimos com o Chinês até á assembleia para ele trocar de roupa e de seguida irmos almoçar, e assim foi, almoço esse que para um elemento nosso e um amigo da Madeira foi cancelado pois o nosso tempo na ilha ia chegando ao fim e tinha ainda de ir à Ponta do Sol a uma entrevista de trabalho, assim enquanto uns iam á Ponta do Sol o grupo lá ficou pelo Funchal a fazer compras, pois há coisas que se tem sempre de trazer. Em passo muito apressado lá se tratou de tudo a correr, e a viagem a Munique pairava na cabeça de alguns, pois faltava 30 min para fechar o check in e ainda nós estávamos no Funchal. Despedimo-nos do nosso camarada e amigo Chinês e do nosso amigo Zé Manuel que ao longo destes dias fizeram de tudo para termos 5 dias fantásticos.
Chegámos ao aeroporto a tempo, e enquanto uns faziam o check in dois elementos que iam num avião mais tarde foram tratar da carrinha. Infelizmente era hora de partir, para trás deixamos amigos e imagens que não esquecemos, para a frente fica a certeza que para o ano queremos voltar a reviver isto tudo, com mais elementos e com uma festa ainda maior. A viagem de avião correu de forma tranquila e a chegada a Lisboa foi feita pelas 19h45, agora era tempo de esperar pelos outros dois elementos que só chegariam junto de nós perto das 22h.
Assim terminava uma viagem linda. Na cara de todos via-se o cansaço de poucas horas de sono, a tristeza de voltarmos e deixar aquilo tudo para trás, mas uma enorme alegria por tudo o que se passou lá. Para terminar, em nome de todos que fomos a esta ilha linda queremos agradecer ao Chinês, ao Zé, ao senhor Coelho, ao senhor Martinho, e ao doutor Baltazar e Professor Joel e, por fim, não me posso esquecer do Valentim Caldeira.
E pronto acabam-se aqui os diários. Esperemos que para o ano sejas tu a fazer deste texto a tua história, e que venhas com os elementos da Fúria á Madeira apoiar o nosso enorme clube. De todos os elementos presentes vai um grande abraço e que na quarta feira à noite estejamos todos no Restelo a ver o andebol. Para terminar uma música que só quem lá esteve percebe.
“ um chapéu aos quadradinhos um chapéu aos quadradinhos um chapéu aos quadradinhossss …..” , “ Nós queremos é poncha, nós queremos é poncha, nós queremos é ponchaaa” .
Viva o Belenenses
MADEIRA: DIÁRIO DO 4º DIA
Segunda feira 20 de Abril, os jogos acabaram, agora era altura de irmos conhecer melhor a ilha, e que bela ilha! A manhã começava mal: o nosso condutor não podia e não tínhamos transporte para poder conhecer a ilha, mas depois de muito se pensar em soluções, a única era alugar uma carrinha, para podermos ir onde queríamos, e assim foi. Sixkt era a agencia e os 30% de desconto oferecido pela dona da empresa souberam muito bem.
Já com a carrinha nas mãos lá rumamos a São Vicente para conhecer as grutas, coisa que não nos foi possível, mas mesmo assim a deslocação valeu a pena, pela bela paisagem que aquela terra tem, e de gente tão acolhedora.Seguia-se Porto Moniz, o caminho muito acidentado e o nosso companheiro Mercês ficava um pouco almariado, mas lá se seguiu até Porto Moniz. Que bela terra, que belas piscinas naturais, muitas fotos muita diversão e muita brincadeira com o Beja, tanta que ele já ficava um pouco chateado, mas tudo brincava tudo se animava e lá seguimos caminho.Próxima paragem em Paul da serra, uma zona no cima da serra onde por toda a subida se vê várias vacas selvagens, zona esta que está ainda muito selvagem, a natureza no seu melhor onde o homem ainda não destruiu, como em grande parte da ilha que continua muito selvagem.Mas era tempo de deixarmos as vacas sossegadas, e rumar a outras paragens, neste caso Funchal, uma viagem linda pelas estradas regionais, onde se pode observar paisagens que infelizmente quem mora por Lisboa e arredores quase nunca pode ver.
Chegado ao Funchal lá rumamos para a casa de uns amigos Madeirenses, que novamente nos receberam como reis. Mais uma vez não posso deixar de agradecer a todos que nos receberam, e dizer que os madeirenses sabem receber os amigos como ninguém. O jantar durou noite fora sempre muito animado, dando até para lançar uns foguetes e um fogo de artificio.
Finalmente o regresso ao Funchal, eram perto das 4h da manha e já nada se encontrava aberto a excepção das “escadinhas”, os mais resistentes continuaram as voltas a procura de algum bar em aberto pois não queríamos desperdiçar a última noite, mas nada, lá tivemos de nos convencer e rumar á pensão.
Amanhã é o ultimo dia de deslocação, e a vontade de ir embora não é nenhuma, desde já um grande abraço.
MADEIRA: DIARIO DO 3º DIA
Domingo, 19 Abril, finalmente chegava o grande dia, havia futebol nos Barreiros, e que importante era ganhar para respirarmos um pouco melhor.Visto ser dia de jogo e o pessoal do Belenenses Madeira realizar um almoço onde se juntavam muitos Belenenses, a manhã foi calma e passada a dormir até praticamente á hora do almoço, pois o cansaço já é algum e meus amigos a coral também é muita; e claro não se pode esquecer claro das ressacas de Red Bull que o nosso padre apanha, e que lhe dão uma moca descomunal, mas que sempre dá para animar o pessoal mal acorda, aliás o padre tem sido a nossa alegria.Por volta das 12h30 juntavam-se no Lido cerca de 55 Belenenses, entre os quais os membros da comissão de gestão. Depois de muito se andar, e de o pessoal muito refilar, lá estivemos num belo convívio entre todos os Belenenses onde deu para se meter a conversa em dia e para falarmos de momentos marcantes na historia do nosso grande clube.Finalmente era hora de rumar até aos Barreiros para ver o enorme. Desta vez o pessoal dividiu-se, uns foram a pé outros de carro. Depois de chegarmos lá, era hora de colocar as faixas e prepararmo-nos para o jogo. Eram cerca de 60 Belenenses no estádio, que apoiaram a equipa desde o primeiro ao último minuto, havendo momentos de verdadeiro espectáculo. No início do jogo, a Fúria abriu uma frase onde se podia ler “Juntos Vamos Vencer”, tentando passar uma mensagem para o relvado, mensagem essa que foi bem entendida pelos jogadores que respeitaram o símbolo que trazem ao peito e que agradeceram aos adeptos. Este é o meu Belenenses, podemos não ter feito um jogo brilhante, mas que eles correram, isso correram.O jogo terminou e enquanto uns arrumavam o material dois furiosos deslocaram-se aos balneários para falar com o Carvalhal e dar-lhe uma camisola da Fúria. Mais uma vez o Carvalhal subiu na nossa consideração: sempre com a mesma humildade e simpatia que demonstrou enquanto treinou o nosso clube, ficou emocionado com o gesto da Fúria, e soltou uma frase que para mim diz o que é o Belenenses, "É por isto que o Belenenses é diferente e enorme”. Mais palavras para quê? Já que se andava junto dos balneários não se podia passar sem uma camisola, e aí agradecemos ao João Barbosa e ao Pacheco que vieram cá fora dar camisolas. Aqui repetimos o que lhes dissemos: terão sempre o nosso apoio. O resto do pessoal encaminhava-se para junto do autocarro e houve quem conseguisse uma camisola do Marcelo e que por ela andou ca ser hateado o resto da noite: "Beja nós queremos a tua camisola", foi a frase mais ouvida durante a noite.Terminado o jogo e tudo o que o rodeava, fomos jantar a casa de um grande Belenenses, o amigo Valentim Caldeira, que nos convidou para irmos lá comer uma sardinhada, entre muita coral e sardinhas, passamos ali bons momentos onde a risota foi sempre o prato mais servido. Depois do jantar terminado era hora de rumar ao Funchal, as forças já faltavam, já se leva alguns dias de muito passeio, de muitas corais e as forças não são as mesmas, mesmo assim ainda houve uns resistentes que não quiseram acabar a noite sem passar na marina, e acabaram por descobrir que aquilo lá tem uma criação de baratas que meu deus, nunca vi tantas em tão pouco tempo, melhor ainda foi ver algumas pessoas aos saltos quando elas passavam.Assim se passou mais um dia, agora os últimos dois dias vão ser passados a conhecer a ilha, mas sobre isso iremos falar nos outros dias.Viva o Belenenses
MADEIRA: DIÁRIO DO 2º DIA
Sábado, 18 Abril, Funchal. Começa mais um dia de espírito ultra e hoje era o dia do 1º jogo do nosso Belenenses, jogávamos frente ao Madeira Sad, e a vontade de começar apoiar a nossa equipa era muita, mas deixemos esta parte para mais tarde e comecemos a contar as historias do dia.O dia começava com a concentração dos furiosos com o sócio do Belenenses que anda a “organizar” os Belenenses residentes por aqui, ao fim de uns cafés e a bela da coral, que a qualquer hora do dia ou da noite sabe sempre bem, lá se foi ter com o senhor Coelho que nestes dias muito gentilmente nos tem levado a conhecer a ilha. Desta vez o destino era o parque temático em Santana, e digo-vos meus amigos o pessoal da Fúria tem sempre vantagens e os bilhetes para o parque tiveram desconto de 50%, devido ao nosso amigo Belenenses de Santana, mas caso não tivesse os 10€ que o bilhete custa sem dúvida é muito barato para tudo o que se vê.Entre vários pavilhões temáticos um dos quais com simulador onde se visitava a Madeira de várias formas, até aqueles menos fans de simuladores, teleféricos e por aí se renderam, até ás diversões que o parque oferece, e uma que causou grande empatia entre os Furiosos, o lago com os mini barcos a remos, ai ai e como alguns estão fora de forma, digamos que alguns nem do cais conseguiam sair, outros deitavam os remos á agua, e os mais artistas tentavam obter alguma aventura tentando ir parar á água, o espírito de festa estava nos elementos da fúria, muita animação. O almoço desta vez ficou-se por Santana num restaurante muito fora do normal, improvisado para nós mas que nos proporcionou um almoço regional ( a bela da espetada, muito bem regado e muito animado, mas já não há o espírito do rali tascas e alguns ficavam pelo suminho, os estragos do dia anterior ainda estavam bem patentes.
Lá rumamos ao pavilhão Bartolomeu para apoiar os nossos cruzados que perderam mas deram uma boa réplica na primeira parte, tendo sido a segunda parte um pouco mais fraca. No pavilhão eram cerca de 20 adeptos azuis que apoiaram a equipa de início ao fim, e nem a claque improvisada do Madeira Sad os fazia baixar armas. Mais um ponto positivo na nossa história, mais uma vez estivemos nas ilhas a apoiar as modalidades ao contrário de outros que nem ao futebol vêm, mas para esses heróis nem escrevo e para bom entendedor meia palavra chega.No final do jogo era hora de regressar ao Funchal, sem claro se fazer um novo rali tascas onde segundo nos apercebemos numa delas, andávamos a ser vigiados pela sua empregada que com muita simpatia lá brincava com o pessoal, tendo alguém ficado bastante envergonhado, mas as deslocações são isto animação e festa, este tem de ser o espírito.A noite desta vez foi passada com o amigo do Esquadrão Maritimista que nos levou a comer uma bela espetada ao caniço e de seguida nos levou para o bar dele, e aí seguia mais poncha e mais coral, a animação para alguns já estava bem no auge e começa a vir ao de cima a vontade de descer ao Funchal para ir para o “molhe”, e assim foi o grupo dividiu-se uns para o molhe outros para um bar na marina. Em ambos os lados a animação foi constante e há quem fale por cá que houve quem ficasse rendido ao poder de um dos furiosos, ahahahah, duas noites e esta ilha já não é a mesma loooool, os furiosos são assim irresistíveis. Por outro lado os que ficaram pelo bar metiam conversa em dia e quando a Coral veio ao de cima, meus amigos, que animação foi, pelo menos para esses elementos que como se diz deitaram os foguetes e apanharam as canas.Por hoje a hora é de descansar porque amanha há o grande jogo. Deixo-vos com um abraço de todos e amanhã voltaremos a deixar um texto sobre algumas das palhaçadas, porque nem todas se podem contar senão era mau de mais, desta ilha que é um jardim à beira mar plantado.Viva o Belenenses
MADEIRA: DIÁRIO DO 1º DIA
A Furia Azul começa desde hoje a fazer o diário da viagem á Madeira. Todos os dias vai ser colocado um texto onde poderá ler as peripécias dos ultras que se deslocaram até a bela ilha da Madeira para apoiar as nossas equipas de Futebol e Andebol.Sexta feira, 17 de Abril, 06h00, encontravam-se os elementos que se deslocavam á Madeira, o sono era muito, mas a vontade e o dever de mais uma jornada de apoio das nossas equipas, dava-nos forças para tudo, e o único desejo entre os animados ultras era de regressar com 2 vitórias. A hora de saída do avião aproximava-se e aqui entre nós que ninguém nos ouve, alguém houve que sendo a sua primeira viagem de avião não estava muito seguro, mas tudo correu bem e a viagem fez-se em cerca de 1h20 onde se aproveitou para falar do acto eleitoral do nosso clube, e de alguns assuntos da Furia.A chegada a Madeira fez-se pelas 9h20 e logo se tentou arranjar forma de vir até ao Funchal, Airbus não dava, táxi não dava, a carreira SAM não dava e alugar um carro muito menos, e lá se passou uma hora e outra e nada, ao fim de muita risota por parte de uns e o padre de Beja ficar lixado com a matemática, lá nos decidimos e viemos para o Funchal, onde já nos esperavam os amigos da Furia Azul Madeira e alguns amigos de anos anteriores.A Hora era de tratar rapidamente dos quartos, pois a fome já apertava, sim com isto tudo do vem não vem do aeroporto já era 13h, e a sede era mais que muita. A coral já nos esperava na mesa, acompanhada dos sempre bons “dentinhos” e lá se pôs a conversa em dia. Era hora agora de almoçar e de o nosso camarada Tomás nos mostrar a nova faixa da Madeira, é um orgulho para mim e para todos os furiosos ver este núcleo a ser criado com pessoas de trabalho, e que tanto gostam do Belenenses.A tarde foi de festa, passada em Ribeira Brava na Tasca da Poncha, juntamente de muitos cânticos e festa, até já os residentes locais gritavam pelo Belenenses. A animação era muita e seguia pela Ponta do Sol, Caniço, acabando de novo na Ribeira Brava no “ Patinhas” para provar mais uma especialidade típica e claro a Coral, que nunca pode faltar.Era agora hora de regressar ao Funchal e ficar pela marina a jantar, ouvir musica e dar asas aos dotes de dois furiosos dançarinos, mas como nem tudo se pode contar o resto fica para quem cá esteve e para contar depois na curva, a noite acabou no casino onde a sorte de uns é o azar de outros, felizmente os furiosos tiveram sorte e alguns deles regressaram com mais uns euros.Foi assim o primeiro dia da transferta a Madeira, o pessoal manda desde já um abraço a todos e meus amigos se poderem venham cá para o ano porque para alem de andares com elementos da fúria que são da maior simpatia e camaradagem conheces uma bela ilha do nosso pais. Para terminar uma frase que eu me lembro de um texto que li uma vez no azulão de uns amigos que como eu contaram a sua historia .“A CORAL É UM BACANAL”VIVA O BELENENSES

quinta-feira, 16 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Uma SANTA PÁSCOA

























Páscoa é ser capaz de mudar,
é partilhar a vida na esperança,
é lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,
é investir na fraternidade,
é lutar por um mundo melhor,
é vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,
é viver em constante libertação,
é crer na vida que vencer à morte.

Páscoa é renascimento, é recomeço,
é uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós.

Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho e vermos
que hoje somos melhores do que fomos ontem.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

NOVO LOGOTIPO DO PARTIDO NOVA DEMOCRACIA









Segundo informação que nos chegou, o Tribunal Constitucional já aprovou a alteração do logótipo do Partido da Nova Democracia.

domingo, 5 de abril de 2009

Domingo de Ramos e da Paixão e Morte de Jesus



O plano para matar Jesus
Faltavam dois dias para a Festa da Páscoa e a Festa dos Pães sem Fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei procuravam um jeito de prender Jesus em segredo e matá-lo. Eles diziam:
- Não vamos fazer isso durante a festa, para não haver uma revolta no meio do povo.
Jesus em Betânia
Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o Leproso. Então uma mulher chegou com um frasco feito de alabastro, cheio de perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o gargalo do frasco e derramou o perfume na cabeça de Jesus. Alguns que estavam ali ficaram zangados e disseram uns aos outros:
- Que desperdício! Esse perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentas moedas de prata, que poderiam ser dadas aos pobres.
Eles criticavam a mulher com dureza, mas Jesus disse:
- Deixem esta mulher em paz! Por que é que vocês a estão aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa. Pois os pobres estarão sempre com vocês, e, em qualquer ocasião que vocês quiserem, poderão ajudá-los. Mas eu não estarei sempre com vocês. Ela fez tudo o que pôde, pois antes da minha morte veio perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada.
Judas trai Jesus
Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, foi falar com os chefes dos sacerdotes para combinar como entregaria Jesus a eles. Quando ouviram o que ele disse, eles ficaram muito contentes e prometeram dar dinheiro a ele. Assim Judas começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus.
Jesus comemora a Páscoa
No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus:
- Onde é que o senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor?
Então Jesus enviou dois discípulos com a seguinte ordem:
- Vão até a cidade. Lá irá se encontrar com vocês um homem que estará carregando um pote de água. Vão atrás desse homem e digam ao dono da casa em que ele entrar que o Mestre manda perguntar: "Onde fica a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer o jantar da Páscoa?" Então ele mostrará a vocês no andar de cima uma sala grande, mobiliada e arrumada para o jantar. Preparem ali tudo para nós.
Os dois discípulos foram até a cidade e encontraram tudo como Jesus tinha dito.

(Continue lendo na sua Bíblia o capítulo 14 do Evangelho escrito por Marcos e leia também o capítulo 15 todo).

LEITURA ORANTE
Depois desta longa leitura e meditação, convido você a rezar a Via-sacra:
VIA SACRA
1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt27,26)


A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo:


Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.



2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31)


3. Jesus cai pela primeira vez


4. Jesus encontra a sua Mãe


5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz (Mt27.32)


6. Verônica enxuga o rosto de Jesus


7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz


8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27)


9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz


10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35)


11. Jesus é pregado na Cruz


12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50)


13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59)


14. Jesus é sepultado (Mt27,60)


15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5).


Termino, fazendo com muita consciência o sinal da cruz:


"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

Recomenda-se este video

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Quatro anos sem o meu "nosso" PAPA JOÃO PAULO I I












Bento XVI preside esta Quinta-feira a um Missa no quarto aniversário da morte de João Paulo II, na Basílica de São Pedro.

Na sua homilia, o actual Papa falou do seu predecessor como um “pastor generoso” que continua vivo no coração das pessoas e que soube infundir “entusiasmo” nas novas gerações, proclamando Jesus como “verdadeiro libertador do homem”.

Bento XVI lembrou a “coragem e coerência” do testemunho de João Paulo II, que permanece como uma “chama da fé e da esperança”.

Numa passagem por vários momentos da vida do falecido Papa, a homilia destacou a figura de um “intrépido e ardente defensor de Cristo”, desde a juventude, que não “aceitou compromissos quando se tratava de proclamar e defender a sua verdade”.

Dirigindo-se aos jovens presentes – delegações de Roma, Sidney e Madrid, em preparação do Dia Mundial da Juventude – Bento XVI falou dos que se sentem ligados “ao testemunho e à pregação do meu venerado predecessor”, que conseguiu transmitir às novas gerações “pontos seguros de referência, indispensáveis para todos”.

Num olhar sobre o dia 2 de Abril de 2005, quando João Paulo II morreu, o actual Papa indicou que “esta nova geração quis manifestar-lhe que compreendeu os seus ensinamentos, recolhendo-se silenciosamente em oração na Praça de São Pedro e em muitos lugares do mundo”.

“Morria o «seu» Papa, que consideravam o seu «pai» na fé”, constatou.

Bento XVI defendeu a continuidade entre os dois pontificados, sublinhando as situações em que falou “da urgência educativa que diz hoje respeito às famílias, à Igreja, à sociedade e em especial às novas gerações”.

“Em momentos como este, dado o contexto cultural e social em que vivemos, poderia ser ainda mais forte o risco de reduzir a esperança cristã a um slogan, a revestimento exterior. Nada de mais contrário à mensagem de Jesus”, defendeu.

Por isso, o Papa lembrou a herança que João Paulo II deixou aos jovens, para que “continuem a ser sentinelas da manhã, vigilantes e alegres na aurora do terceiro milénio”.

Beatificação

Ontem, diante dos peregrinos polacos reunidos na Praça de São Pedro, o Papa disse estar unido a eles em oração para pedir a Deus "o dom da beatificação" do seu predecessor.

O actual Papa anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.

No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo subito".

Neste momento, contudo, ainda é cedo para se pensar numa data para a beatificação de João Paulo II. A garantia é dada pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos (CCS), D. Angelo Amato, que recebeu o processo das mãos do Cardeal português D. José Saraiva Martins.

“Neste momento não sabemos quando acontecerá”, afirma.

O novo responsável sublinha que após o final da fase diocesana do processo, em Maio de 2007, foi possível entregar no Vaticano a chamada ‘Positio super virtutibus’ (posição sobre as virtudes do fiel), a ser examinada pelos consultores teólogos da CCS.

Numa segunda fase, a causa passará ao juízo da “sessão ordinária dos Cardeais e dos Bispos”, antes de chegar ao Papa, que tomará uma decisão a respeito do decreto de venerabilidade.

Em declarações à Rádio Vaticano, D. Amato lembrou que também a análise de alegados milagres é muito apurada, seja por “grandes especialistas médicos”, teólogos, Bispos e Cardeais, sendo depois os resultados entregues ao Papa, para a sua decisão final.

Só depois da conclusão de todos estes procedimentos é possível “esperar uma eventual data para a beatificação”.

Biografia

O Papa Wojtyla, o primeiro do mundo eslavo, foi uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, e deixou atrás de si a herança de um longo Pontificado de 26 anos e meio (1978-2005) o terceiro mais longo da história da Igreja.

Karol Wojtyla nasceu no dia 18 de Maio de 1920 em Wadowice, no sul da Polónia, filho de Karol Wojtyla, um militar do exército austro-húngaro, e Emília Kaczorowsky, uma jovem de origem lituana.

Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama. Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista. Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.

Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora- se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética. No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, D. Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco.

Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes.

No dia 13 de Janeiro de 1964 faleceu D. Baziak e Wojtyla sucedeu-lhe na sede de Cracóvia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em Arquidiocese. Durante este período como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas. Representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.

Em Maio de 1967, aos 47 anos, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI.

Em 1978 morre o Papa Paulo VI, e é eleito como novo Papa o Cardeal Albino Luciani de 65 anos que tomou o nome de João Paulo I.

O "Papa do Sorriso", entretanto, falece 33 dias após a sua nomeação e no dia 15 de Outubro de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla é eleito como novo Papa, o primeiro papa não-italiano desde 1522, ano da eleição do holandês Adriano VI.

Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.

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