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Previa-se uma boa partida de futebol e as expectativas não saíram defraudadas, pois foi um jogo vivo, disputado em velocidade e com empenho até ao derradeiro segundo. Os “azuis” do Restelo vinham de um nulo frente ao Sporting enquanto que, por seu turno, os “alvinegros” haviam alcançado uma saborosa vitória na deslocação ao terreno do Estrela da Amadora.O Nacional começou muito bem e cedo chegou ao golo. Decorria o minuto 9, quando Gonçalo cobrou um livre, Diogo Leite não logrou afastar convenientemente o esférico, Nuno Oliveira insistiu e Abel confirmou.As equipas apresentavam esquemas tácticos muito semelhantes, ambos eles com claro pendor ofensivo, o que tornava o jogo rápido e incisivo. Todavia, a primeira parte foi de claro ascendente dos “alvi-negros”. Aos 16’, Abel criou perigo, num remate intencional. Quatro minutos volvidos, foi Ricardo Fernandes a colocar Diogo Leite em dificuldade. Apenas aos 27’, Artur Lourenço lançou o primeiro aviso. A segunda metade teve características diametralmente opostas, com o Belenenses a assumir o jogo, exercendo forte pressão junto ao seguro extremo-reduto dos insulares.Aos 49’, Fábio Teixeira isolado não acertou bem na bola e o lance gorou-se, não sem antes, no minuto anterior, ter Edír desfeito um centro com algum perigo. Ivo Vieira apercebendo-se do ascendente dos visitantes, retirou um avançado, Abel e lançou o médio Manica transmitindo maior consistência à nevrálgica zona do meio-campo. Contudo, continuava a ser o Belenenses a deter maior iniciativa, com o Nacional a actuar em contra-ataque e foi num lance desse tipo, com a raça de Ricardo Fernandes a prevalecer, que o jogo ficou sentenciado, estavam decorridos 89’ de jogo.Em suma, foi uma vitória difícil perante um adversário que mostrou qualidade, mormente nos segundos quarenta e cinco minutos.Treinadores com visões idênticasAmbos os técnicos tiveram uma leitura consonante ao jogo, um facto sempre de enaltecer. Ivo Vieira o treinador dos madeirenses, começou por afirmou que “a vitória foi inteiramente merecida, por aquilo que os nossos jogadores fizeram, ao longo da primeira parte. Mas há que admitir que, na segunda parte, o Belenenses conseguiu ser mais forte”. Sem se deter referiu que “a fazer um resumo do jogo, na 1.ª parte o Nacional poderia ter marcado mais algumas vezes, mas tivemos consistência, dinâmica e atitude. Na 2.ª, conseguimos conter a maior pressão do Belenenses e em contra-ataque criar algumas oportunidades”. A concluir, disse ter “sido um bom jogo, entre duas equipas equilibradissimas, ambas à procura da vitória”. Por outro lado, o técnico dos visitantes Rui Jorge considerava que “o Nacional irá com toda a certeza, voltar a fazer um bom campeonato. Dá-me muito gosto, apesar do resultado ser desfavorável, ver jogos de juniores como este. Dos noventa minutos, jogou-se praticamente o tempo todo, sem qualquer tipo de anti-jogo. Fomos superiores na segunda parte e o Nacional esteve melhor na primeira. Contra equipas boas, qualquer erro paga-se caro e foi isso que nos aconteceu. Mas é em partidas como esta, que os jogadores crescem”. Questionado relativamente à continuidade da excelente temporada passada, Rui Jorge apenas garantiu que “o Belenenses irá continuar a querer ganhar em todos os campos. Vamos continuar com o intuito de formar jogadores e teremos sempre um bom comportamento em todos os jogos e esperamos ter um Belenenses forte, não sei se ao nível do ano passado, mas uma boa equipa, que ajude os jogadores a crescer”.
João França
João França